segunda-feira, 11 de maio de 2009

Segurança máxima

Todo dia de manhã, quando o fretado chega na portaria da empresa, um porteiro entra no ônibus, dá uma olhada pelo corredor, fala um 'beleza' para o motorista e libera a entrada. Quando a van volta das outras unidades da empresa, segue-se o mesmo ritual. Longe de mim reclamar da segurança do local de trabalho, ainda mais nesses tempos de atentados extremistas e sindicatos enfurecidos, mas fico me perguntando o que o porteiro precisaria para acionar o procedimento de emergência.

a) Ver, no meio daquele monte de gente meio dormindo, um turbante e/ou uma bomba de fabricação caseira;

b) Ouvir alguém sussurrando 'PLR' ou 'assédio moral';

c) Surpreender a galera do fundão no meio do coro de 'êô, êô, o [nome do concorrente] é um terror!';

d) Ouvir um 'atchim' seguido de um 'óinc', ou vice-versa.

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