quinta-feira, 18 de junho de 2009

Copa do Brasil

Que jogo, no Pacaembu! Chances para todo lado, grandes defesas e dois belos gols. Fora todo o drama da história principal - título em disputa, vaga na Libertadores, ano de centenário - ainda tivemos várias subplots interessantes correndo em paralelo.

Uma delas foi a recuperação de Marcelo Oliveira, lateral-esquerdo do Corinthians, que começou jogando depois de dois anos lutando contra contusões e foi muito bem, dando a assistência para o primeiro gol do jogo.

Outra foi a afirmação de Taison como um protagonista, um verdadeiro franchise player, que chamou o jogo para si e por pouco não fez com que as comemorações acontecessem no outro vestiário do estádio Paulo Machado de Carvalho.

Aliás, não foi por pouco e sim pela grande atuação do Felipe, que é o centro de mais uma subplot, a de sua própria redenção da falha na final do ano passado. Depois da bola cara-a-cara que pegou no fim do jogo, pode-se dizer que ele caminha a passos largos para realizá-la.

Tem ainda a história de Danilo Silva, que saiu do Guarani para ser dipensado do São Paulo como zagueiro e foi parar na lateral-direita do Inter. E pensar que o Muricy adora jogadores versáteis. E que o São Paulo não tem um lateral-direito desde o Ilsinho.

Tem ainda o reencontro do Mano Menezes com o Inter, seu inimigo fidagal por tanto tempo, e o de Tite com o Corinthians, após a saída conturbada na época da MSI.

Ou seja, o enredo é bom, dramático sem apelar para o melodrama, e as atuações, apesar dos desfalques, estiveram à altura do script. Até a de Héber Roberto Lopes, que autorizou uma cobrança de falta com a bola mezzo andando, mezzo parada, que resultou no segundo gol do Corinthians. Um detalhe praticamente imperceptível na hora, mas que adicionou a pitada de polêmica que todo blockbuster precisa para permanecer na discussão. Pelo menos, até a estréia da continuação, que está marcada para 1/7.

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