sábado, 6 de junho de 2009

E a bola rola...

Pitacos diversos do que vi desde que voltei à Terra, sem ordem nem lógica:

- Parece que o Vasco encontrou o goleiro que procurava desde a saída do Hélton.
- O Inter, em compensação, tem que continuar procurando. Lauro faz excelentes defesas de vez em quando, mas já é a segunda vez que arruma confusão com adversários. Dá medo só de pensar nesse time com o Renan no gol.
- Apesar de ter aberto o caminho para a vitória, fiquei triste pelo frango do Vieira. É difícil até imaginar o que passou pela cabeça dele no lance ou depois dele, mas de uma coisa podemos ter certeza: não foi agradável. E ele ainda saiu mal no gol do Juan.
- Do outro lado, o Julio César anda tão bem que a única coisa que sobra para criticar é seu tiro-de-meta. Ele mal passou do meio de campo lá no Centenário, enquanto no San Siro costuma chegar até o grande círculo do campo adversário.
- O detalhe é que o campo uruguaio tem 5 metros a mais de comprimento que o italiano (110 a 105), o que invalida peremptoriamente minha crítica. Sem falar que ele fez duas excelentes defesas, uma com o jogo ainda 1x0. Deixa o melhor do mundo em paz. Ou melhor, sit back and enjoy it.
- No São Paulo, Denis está saindo um belo aprendiz de Ceni no quesito reposição de bola. O lançamento que ele deu para o Dagoberto contra o Cruzeiro poderia ser assinado tranquilamente por qualquer meia-armador (aquele cara que jogava com a 10, hoje em vias de extinção).
- Já em Florianópolis, Eduardo Martini parou o ataque tricolor no peito, literalmente. Foram três bolas explodindo na sua caixa toráxica (a que o Zé Luis chutou na sua cara também entra na conta por licença poética), além de uma excelente defesa no reflexo.
- A última vez que lembro dele enfrentando o São Paulo foi um desastre - para ele, bem entendido. Foi em Caxias do Sul, no Brasileiro de 2004, quando o Juventude massacrou o SPFC durante todo o jogo, fez 1x0, mas tomou a virada aos 20' e 35' do 2º tempo em duas lambanças do goleiro.
- Por falar em lambança, Bruno fez a sua na Ilha do Retiro. Sua saída caçando lepidópteras ressuscitou o Sport no que poderia ter sido uma importante vitória do Flamengo fora de casa.
- Tá certo, méritos também para o Sport em geral e para o Weldon em particular. Mas é sempre bom salientar as falhas do goleiro flamenguista, pois ajuda a manter a expectativa sobre ele num patamar realista, sem os delírios (e o lobby) dos comentaristas cariocas com uma convocação para a seleção.
- No Palestra Itália, Marcos fez miséria. Pegou uma cabeçada banksiana (discutir se a bola entrou ou não é um crime lesa-arte) e uma paulada à queima-roupa, ambas dignas de entrar no DVD dos seus melhores momentos. Que, diga-se de passagem, deverá ser duplo. E se ele não parar de jogar logo, vai virar um box.

- E em Paris, Roger Federer mostrou que se não é o maior tenista de todos os tempos, com certeza está na discussão. A consagração em Roland Garros veio justamente no ano em que as coisas pareciam piores para o suíço, com poucos títulos e atuações vacilantes. Curiosamente, o reinado de Nadal começou com um panorama parecido, com o espanhol oscilando no circuito de saibro e tendo seu posto de número 2 ameaçado.
- Adoro essa sensação de testemunhar a história sendo escrita. Tomara que venha o 15º.

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