quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Vitória épica

Antes de mais nada, só para tirar do caminho, o árbitro. Um rapaz novo, que quis mostrar pulso logo no começo do jogo expulsando o Júnior César por reclamação. Até aí tudo bem, ele merecia mesmo - só que não dá para o juiz decidir que já foi rigor o suficiente e, de repente, parar de dar cartão por reclamações acintosas. Ou então ignorar solenemente as duas vezes em que o Carlinhos Bala meteu a mão na bola. Enfim, uma má atuação, mesmo não comprometendo em 'lances capitais'.

Ok, now it´s out of my system. Voltemos a falar do jogo. E que jogo!

O Náutico entrou como o Alonso quando vai quase sem combustível para tentar a pole: mais rápido, mas sabendo que não ia aguentar o jogo inteiro nesse ritmo. Daí, o SPFC providenciou um safety car, dirigido pelo Júnior César. No segundo tempo, o tricolor cresceu, foi para cima e empatou - mesmo o gol tendo nascido de um desvio da zaga pernambucana, era nítido que os paulistas tinham acelerado o ritmo. Daí, veio um stop-and-go, cortesia do Richarlyson, para praticamente sepultar as nossas chances de vitória. Só que o Hugo tinha outras idéias. Jogando com uma vontade rara, o camisa 18 chamou o jogo para si e, antes mesmo do seu (belíssimo) gol, teve duas ótimas oportunidades de desempatar a partida.

Claro que o SPFC tem apresentado vários defeitos e involuções - as mais claras são a queda de rendimento das bolas aéreas (ontem tomamos outro gol em cruzamento e eu nem lembro mais quando foi o nosso último gol de cabeça), o aumento do número de bolas perdidas na defesa e o grande número de cartões evitáveis - mas não dá para negar que o time tem espírito de campeão. Já o Náutico deve ter alguma coisa com (ou contra) o SPFC: todo jogo entre os dois lá nos Aflitos me dá a impressão que o time pernambucano é melhor do que a posição na tabela faz crer. E agora, diferente da rodada passada, o Palmeiras finalmente joga pressionado.

A vitória é uma sensação inebriante. Fiquei até às 0h30 tentando digerir a endorfina para dormir.

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